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Pradópolis passa a existir!

 

Quinta Feira, 19 de Fevereiro de 1.959. Pradópolis passa a ter seus limites oficializados com a publicação no caderno de SUPLEMENTO do Diário Oficial do Estado de São Paulo, na página 89 (Figura maior a esquerda).

Clique no destaque do Diário Oficial abaixo para ampliar.

Temos abaixo o "folhetim" O PRADOPOLENSE, jornal da época, datilografado, em 4 folhas, datado de 18 de Dezembro de 1.958, abordando o tema do plebiscito que conduziria o Distrito de Pradópolis a se tornar uma cidade livre e independente.

 

Material gentilmente cedido pela Biblioteca Municipal de Pradópolis

Ata da primeira eleição do Jovem Município onde consta o vencedor ADELINO DE SOUZA por 22 votos, um verdadeiro tesouro que devido a má conservação está praticamente perdido.

Material gentilmente cedido pela Biblioteca Municipal de Pradópolis

Antonio Prado no Império e na Repúblicade

PRADO, Nazareth

Ano: 1929

Nº de Páginas: 807 pp.

Editora: F. Briguiet & Cia. Ltda.

 

Este livro traça a trajetória biográfica, empreendedora e política do Conselheiro Antônio da Silva Prado, que viveu num período histórico, político, social e econômico dos mais importantes para o País, ou seja, a transição entre a Monarquia e a República,entre a escravidão negra e a imigração européia, o apogeu da produção exportação do café e o início da industrialização. Seus pais, Dona Veridiana Valéria da Silva e Martinho da Silva Prado, pertenciam a famílias paulistas de abastados comerciantes, proprietários de tropas de mula e senhores de terras. Recebeu educação esmerada, formando-se bacharel em Letras no antigo Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro, e bacharel em Ciências Jurídicas,na Academia de São Paulo.Após passar alguns anos na Europa, casou-se em 1868 com Maria Catarina da Costa Pinto, filha do Dr. Antônio da Costa Pinto, que, como o conselheiro, fora Ministro do Império. Antônio Prado foi importante cafeicultor, empresário e industrial. Neste centro-nordeste do Estado de São Paulo, em 1866, formou a Fazenda Santa Veridiana, em Santa Cruz das Palmeiras, e, em 1885, com seu pai e seu irmão Martinico Prado, adquiriu as terras e formou a Fazenda São Martinho, núcleo da cidade de Pradópolis. Em 1878, participou da fundação da Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais, e foi seu presidente de 1892 a 1927. Os trilhos da ferrovia foram estendidos para esta região e a navegação fluvial iniciava-se em Porto Ferreira, indo até Pontal. Presidiu, também, a Caixa Econômica Imperial, em 1876, e o Banco do Comércio e Indústria de São Paulo, de 1899 a 1920. Em 1887, fundou, com Elias Pacheco e Chaves, a Companhia Prado Chaves Exportadora, que fomentou consideravelmente a produção cafeeira. Formou ainda, em Barretos, o primeiro frigorífico para exportação de carne e a Vidraria Santa Marina, que fornecia vasilhames de vidro para a Companhia Antárctica Paulista. Como homem público, no Império a sua política foi a organização do trabalho livre, incrementando a imigração e a criação de núcleos coloniais, como foi o caso do núcleo “Antonio Prado”, em Ribeirão Preto, com distribuição de terras aos imigrantes, bem como no Estado do Rio Grande do Sul, no local em que surgiu a cidade que leva o seu nome. Após a proclamação da República, a sua ação política foi no sentido de pugnar pelas garantias da independência do povo na escolha dos seus representantes, pela pacificação dos espíritos e pela restauração das plenitude das liberdades constitucionais.A autora, sua filha, nesta obra coligiu os atos e documentos dessa trajetória, tendo, ainda, acrescentado os testemunhos de muitos contemporâneos e da imprensa brasileira sobre a personalidade de Antonio Prado.

 

 

Fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=84

A Família Prado

de ERVILLE LEVI, Darrell

Ano: 1977

Nº de Páginas: 357 pp.

Editora: Cultura 70

 

Os Silva Prado, que tanto sucesso tiveram na vida empresarial e política, principalmente em São Paulo, muito embora tivessem tido como patriarca o sargento-mor Antonio da Silva do Prado, o início da fortuna deve-se ao terceiro Antonio Prado (1788-1875), que foi agraciado, por primeiro, com a patente de capitão-mor e, ao depois, com o título da nobreza imperial Barão de Iguape, em 1.848, tendo exercido atividades como caixeiro viajante, comerciante de açúcar, coletor de impostos, chegando a participar como acionista no Banco do Brasil e na Santa Casa de Misericórdia, tornando-se, ainda, vice-presidente de São Paulo .A família Prado destacou-se na política por um autêntico conservadorismo, processo iniciado, no Império, pelo Barão de Iguape e que foi seguido por seu neto mais velho, Antônio Prado e, pode-se dizer, pelo intelectual Eduardo Prado, embora outros integrantes da família, como Martinico, adotassem uma postura contrária ao sistema monárquico. Na vida familiar, os Prado se valiam de casamentos de pessoas com laços de parentesco e, ainda, de casamentos racionalmente arranjados, com as considerações políticas e econômicas sobrepondo-se ao amor romântico, como aqueles que aconteceram com membros dos tradicionais troncos paulistas, cariocas e mineiros: Alvares Penteado, Costa Pinto, Costa Carvalho, Camargo, Moraes Leme, Monteiro de Barros, Pereira Mendes, Queirós Teles, Pereira de Queirós, Pacheco, Fonseca, Pacheco e Silva, Pacheco Jordão, Chaves, Cunha Bueno, Aranha, Junqueira, Melo e Franco, Araújo de Oliveira, Pires Ferreira. Além da agricultura, os Prado acabaram por se envolver em outras áreas econômicas, ampliando assim os meios econômicos aos quais a família tinha acesso. No século XIX a produção de café no interior paulista exigia uma rede de escoamento compatível com a produção, uma vez que as melhores terras ficavam além de Jundiaí, nada mais justo que se tivesse uma rede ferroviária que passasse por toda essa região. Para que isso acontecesse, um grupo de cafeicultores fundou a Companhia Paulista de Estradas de Ferro, no ano de 1869. A ligação dos Prado, sobretudo da família constituída por Martinho da Silva Prado e Veridiana Prado, que tiveram os filhos (Conselheiro)Antonio Prado (1840- ), Veridiana ( viveu apenas 6 semanas) Martinho(Martinico)Prado Júnior ( 1843-1906), Ana Blandina, Veridiana ( que morreu com 18 meses),Anézia( 1850-1917), Antonio Caio (1853-1889) e Eduardo Prado ( 1860-1901) com a Companhia Paulista foi tão intensa que muitos acreditavam que a empresa era uma propriedade da família. Esta crença tem razão de ser, pois, por meio de uma intensa rede de amigos e parentes associados a esta empresa, os Prado mantiveram o controle praticamente completo e efetivo da companhia. À medida que eram estendidos os trilhos da Estrada de Ferro e as linhas de navegação da também criada Cia. de Navegação, no rio Mogi Guaçu, partindo de Porto Ferreira e atingindo a junção dos rio Mogi e Pardo, os Silva Prado iam ampliando o leque de suas propriedades, que se ombrearam , em pouco tempo, dentre as maiores produtoras de café do Brasil e do Mundo, como foi o caso das Fazendas Albertina e Guatapará, em Ribeirão Preto, e São Martinho, em Sertãozinho, além das já existentes Campo Alto, em Mogi Mirim, Santa Cruz, em Araras, Santa Veridiana, em Santa Cruz das Palmeiras, e Brejão, em Casa Branca.Na política, o Silva Prado mais bem sucedido foi Antonio Prado, eleito vereador em S.Paulo( 1866), deputado provincial( no mesmo ano), deputado federal (1869-75 e 1885-89), sendo nomeado Ministro da Agricultura (1885-1888) e senador ( 1887), tendo sido, por um breve período Ministro das Relações Exteriores (1888). O seu irmão Antonio Caio, por influência familiar, foi nomeado Presidente de Alagoas( 1887). Eduardo Prado , por sua vez, era um “bon vivant”, tendo residido por longo tempo na Europa, principalmente em Paris, tendo servido de modelo para a personagem Jacintho, da “As Cidades e as Serras”, de Eça de Queiroz. Ademais foi contestador e contra as influência americana, tendo escrito a obra “Ilusão Americana”. Mantendo o prestígio próprio e da família, Antonio Prado foi escolhido prefeito de São Paulo em 1.899, cargo que ocupou por quatro vezes, deixando-o em 1.910, dedicando-se aos negócios da Vidraria Santa Marina, Frigorífico de Barretos e Fazenda São Martinho. Na Campanha Civilista, apoiou as campanhas de Rui Barbosa e Nilo Peçanha, vindo a romper com o PRP, por razões políticas e econômicas, sobretudo em razão do tratamento dado por esse partido à questão do café, e fundar, em 1.926, o Partido Democrático. Para combater o fraude eleitoral do PRP estabeleceu alianças com dissidentes de outros Estado, particularmente com o \Partido Libertador, do Rio Grande do Sul, antecessor da Aliança Liberal que levou Getúlio Vargas ao poder, via revolução de 1.930. Valendo-se de estratégia política, após a morte de Antonio Prado, em 1929, Getúlio Vargas, tentado fortificar o eixo Rio Grande-São Paulo, louvou as políticas cafeeiras de Antonio Prado, que haviam sido ignoradas pelos círculos republicanos ortodoxos.A obra, no final, apresenta, no apêndice A, as “Relações Genealógicas dos Principais Prado”; no apêndice B, o “Parentesco Principal da Família Prado”; no apêndice C, um quadro-demonstrativo das “Contas de Martinho Prado – 1856-1864”; no Apêndice D, “Vencimentos dos Imigrantes em Duas Fazendas do Prado – 1888 – Fazendas Albertina e Campo Alto; No Apêndice E, “Propriedades Agrícolas da Família Prado e da Companhia Prado, Chavews Exportadora; No Apêndice F, aparece um modelo de “Contrato de Empreitada para o plantio de 200 mil pés de café; No Apêndice G “Partido Democrático: Composição de Classes ( 1926).

 

Fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=84

In Memoriam 1843-1943 - Martinho Prado Júnior de,

Ano: 1944

Nº de Páginas: 0 pp.

Editora: Elvino Pocai

 

Obra lançada em comemoração ao centenário de nascimento de Martinho Prado Júnior ( Martinico Prado).Na época do nascimento de Martinico, como passou a ser chamado, os pais, Martinho da Silva Prado e Veridiana Prado, moravam na fazenda Campo Alto, produtora de açúcar, então situada em Mogi-Mirim ( depois passou para Limeira e, ainda depois, para Araras). Todavia, aos sentir as primeiras dores, Veridiana dirigiu-se a São Paulo, onde o filho nasceu no dia 17 de novembro de 1.843, na rua Nova São José, hoje Líbero Badaró. Depois de uma feliz infância na fazenda, Martinico fez os seus preparatórios e matriculou-se na escola de Direito de São Paulo, em 1.860, com 17 anos de idade, formando-se em 1866, depois de tentativa, aos 22 anos, de lutar na Guerra do Paraguai, chegando a atingir Corrientes, na Argentina. Em 1867, exerceu as funções de promotor público na Capital, o que deixou de fazer após se casar, no dia 22 de janeiro de 1.968, com Albertina de Moraes Pinto, quando foi para o então distrito de Limeira de Nossa Senhora do Patrocínio de Araras, para tomar conta as fazendas “Campo Alto” e “Santa Cruz”, de propriedade de seus pais. Dessa união foram 12 filhos. Desde 1870, quando nasceu Lavínia, até 1.888, quando veio ao mundo o último, Cícero. Em Araras, além de agricultor, Martinico iniciou sua vida política como vereador. Ali também escrevia artigos para a imprensa. Em 1.876, empenhou-se em uma campanha para que a extensão dos trilhos da Cia. Paulista de Estradas de Ferro em direção do Mogi-Guaçu partisse da Estação de Cordeiro e não de Rio Claro, como reivindicava os seus moradores e forças vivas. Após vencida essa batalha, propugnou para que os trilhos da Paulista, além de Pirassununga e Porto Ferreira atingissem Ribeirão Preto, o que não teve sucesso. Entusiasmado pela série de artigos publicados por Luiz Pereira Barreto, sob o título de “Terra Roxa”, no jornal “A Província de São Paulo”, descrevendo “as belezas produtivas do abençoado e surpreendente torrão” das regiões de São Simão e Ribeirão Preto, no ano de 1.877, aos 34 anos, em lombo de burro, em companhia do amigo Jesuíno de Mello, empreendeu viagem exploradora a esses municípios, partindo de Araras, passando por Casa Branca, São Simão e chegando à Vila de Ribeirão Preto, da qual faziam parte os Distritos de Cravinhos e Sertãozinho.Ficou maravilhado com o que viu. De barômetro na mão, tudo anotando: circunstâncias climatéricas, fauna,flora, condições geológicas e geográficas, vindo a escrever, em outubro de 1.877, outra série de artigos para o mesmo jornal, que teve igual repercussão, contribuindo para a propagação da fertilidade das terras de Ribeirão Preto. Quando, do espigão do Cantagalo descia para Ribeirão Preto, observou ( mantida a grafia original): “descortinei a confinar com o horizonte cordilheiras de muitas léguas de extensão, prolongando suas longas e azuladas fraldas para os vales do Guassú e Rio Pardo que, ciosos dessas riquezas, correm a unir-se no Pontal como que para guardar o maior, mais rico, mais deslumbrante e fascinante torrão agrícola da província de São Paulo, se não de todo o Brasil”. Anotou, mais, “Não há na província de São Paulo, município algum cuja importância possa aproximar-se à de Ribeirão Preto. Campinas, Limeira, Rio Claro, Araras, Descalvado, Casa Branca, etc, tudo é pequeno, rachitico, insignificante, diante desse incomparável colosso”. Ao terminar a sua viagem, concluiu Martinico: “Ribeirão Preto constitui a maior riqueza da Província de São Paulo, contanto que o trabalho rasgue a terra e nela se atire a semente. Solo e clima nada mais pedem que isso. Aos lavradores da Província que amam o trabalho e em seus sonhos almejam levantar fortunas, aconselho uma peregrinação àqueles lugares”...”. Logo depois dessa viagem. Martinho Prado Júnior adquiriu, em Ribeirão Preto, terras de José Bento Junqueira, formando a fazenda “Albertina”, nome de sua esposa. Em 1.885, através de escritura lavrada no dia 21 de agosto – dia do aniversário de D. Albertina - Martinico comprou a fazenda de João Franco de Moraes Octávio, com mais de 6 mil alqueires. Nessas terras formou a Fazenda Guatapará, plantando em pouco tempo cerca de 1.800.000 pés de café, que se tornou uma das maiores produtoras de café do mundo, juntamente com a Fazenda São Martinho, adquirida, em 1.889, em sociedade com o pai e com o irmão Antonio Prado, com 12.000 alqueires, então situada no município de Sertãozinho, e que deu origem ao município de Pradópolis. A Fazenda Guatapará ficou de posse dos herdeiros de Martinico até 1.942. Já à época dessas grandes aquisições, Prado residia na Capital, desde 1.876, e, na condição de afiliado ao Partido Republicano, de 1.878 a 1.889 foi deputado à Assembléia Provincial. Com a Proclamação da República e preocupado com a formação da Fazenda Guatapará e com a promoção da vinda de imigrantes europeus, deixou a política de lado para cuidar dos seus negócios. Os ideais políticos de Martinico, porém, acabaram por orientar seus projetos econômicos. Como um republicano fervoroso, acreditava na modernização e no progresso do país. Contudo, também defendia que isso só seria possível com a extinção da escravidão africana, pois para esses republicanos o modo de produção escravista era um dos principais fatores de atraso do país, tanto político como econômico. Como consequência desse ideal, juntamente com outros fazendeiros, propugnou pelo uso da mão de obra livre na região de São Paulo, participando de inúmeras ações associadas ao incentivo da imigração europeia. Quando comprou a fazenda Guatapará, por exemplo, empregou trabalhadores assalariados vindos da Bahia para limpar o terreno e em suas lavouras. Logo depois passou a utilizar famílias europeias, especialmente as italianas.Nesse sentido efetuou várias viagens à Europa, inclusive com a família. Faleceu no dia 24 de maio de 1.906, aos 63 anos de idade.Nesta obra, ainda foram colacionados artigos jornalísticos e discursos do homenageado, artigos e ainda discursos proferidos por ocasião de sua morte e, também por ocasião das comemorações do centenário do seu nascimento.

 

Fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=84

Usina São Martinho

Institucional

Ano: 1977

Nº de Páginas: 24 pp.

Editora: do Autor

 

A história da Usina São Martinho, e mesmo aquela de Pradópolis, estão imbricadas com aquela da famosa Fazenda São Martinho, em cujas terras surgiram. Provavelmente, sentindo a iminente queda da monarquia , o chefe dos monarquistas de Ribeirão Preto, Cel. Rodrigo Pereira Barreto, irmão do cientista Luiz Pereira Barreto, vendeu para Martinho Prado (pai) e para os filhos Martinico e Antonio Prado, a fazenda “Eldorado”, com cerca de 10 mil alqueires ( falam 8 mil, outros 14 mil), por 800 contos, e o solar , que hospedara o Imperador Pedro II e D. Tereza Cristina, situado no início da atual rua Luiz da Cunha ( antiga Antarctica), no dia 24 de outubro de 1.886, quando estiveram em Ribeirão Preto, para inaugurar a estação da Cia. Mogiana. Localizado na área da antiga Fazenda Lajeado”, de 70 mil alqueires, depois da divisão desta, em 1.871,”. O primeiro contato de Martinico Prado com as terras dessa região acontecera em 1.877. Ficou encantado com a sua fertilidade . Assim, em 1.885, adquiriu a Fazenda Guatapará e, quatro anos depois, a fazenda “Eldorado” , cujo nome foi mudado para SÃO MARTINHO, em homenagem ao pai, Martinho Prado. Com os Prado, a São Martinho chegou a ter 3.400.000 pés de café, plantados até 1.930. Já nessa época, a família Silva Prado tinha várias fazendas de café no Estado, como a “Campo Alto”, em Mogi-Mirim; “Santa Cruz”, em Araras; “Santa Veridiana”, em Santa Cruz das Palmeiras: “Brejão”, em Casa Branca, e “Guatapará”, em Ribeirão Preto, dentre outras. A aquisição e o desenvolvimento da terra pelos Prado foi apenas parte de uma estratégia maior envolvendo imigração europeia, estradas de ferro ( eram os maiores acionistas da Cia. Paulista de Estradas de Ferro e Navegação), bancos, uma casa exportadora (Prado, Chaves Exportadora). A Fazenda São Martinho trouxe muitos imigrantes italianos e japoneses. Era dividida em sessões e a sede era uma verdadeira povoação, com vida própria. Em 1.896, com a emancipação de Sertãozinho, passou a fazer parte de sua área, onde surgiram os Distritos de Barrinha e Pradópolis. Na história de Sertãozinho, conta-se que, após a fundação por Antonio Prado, do Partido Democrático, era grande o peso dos eleitores da “São Martinho”, em favor desse partido contra o PRP. Mais tarde Pradópolis passou a pertencer a Guariba. Posteriormente, se emanciparam tanto Barrinha como Pradópolis, tornando-se municípios. Já estando as ações em nome da empresa Prado, Chaves Exportadora, após a crise de 1929, foram sendo vendidos 8 mil alqueires, restando 2 mil alqueires. Nesta área, em junho de 1.948, os Prado inauguraram uma usina de Açúcar. Parte do maquinário viera da Usina Vassununga e outra parte fora importada.A cota era de 400 sacas, mas a usina chegou a produzir 50.000 sacas. Em 1.950, um grupo da família Ometto, composto por Jerônimo, Orlando, Antonio, Virgínio e Homero Corrêa de Arruda adquiriu as terras e a usina por 35 mil contos de réis, uma fortuna para a época, muito embora o comentário na família era o de que “encontraram uma usininha dentro de uma máquina de café”. A primeira safra dos Ometto foi em 1.951. Hoje a Usina São Martinho é a segunda maior do país. Na história dessa empresa, em 1.967, funda-se, a 2 de agosto, com 5.324 ha., a Agropecuária Monte Sereno, desmembrando o setor industrial do agrícola. Dedica-se à cultura de cana e à pecuária. Em 1.972, dado o crescente aumento da área agrícola, foram criadas, em 10 de abril, as Fazendas Reunidas Vale do Mogi S.A. A empresa dedica-se à cultura de cana absorvida pela Usina. Hoje a área de plantio de cana é de aproximadamente 40.000 ha, sendo uma das maiores produtoras sucroalcooleiras do mundo.Grande parte de sua produção é exportada por ferrovia até o porto de Santos, tendo ramal ferroviário em seu interior e enormes armazéns.

 

Fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=84

Os Ometto

de GORDINHO, Margarida Cintra

Ano: 1985

Nº de Páginas: 141 pp.

Editora: Margarida Cintra Gordinho

 

Dentre os 1.500.000 italianos que chegaram a S. Paulo, entre 1850 e 1920, estavam Antonio Ometto e Catarina Biazio, os quais, vindos de Mira, Vêneto, aportaram em Santos-SP, em 1887, com os filhos Constante, de 5 anos e Carolina, de 2 anos. Em Amparo, onde trabalhavam, como colonos, no café, nasceu o filho José ( 1889). Mais tarde, em Piracicaba, onde adquiriram um sítio ( que perderam) em sociedade com um irmão de Antonio, Girolamo Ometto, nasceram os filhos Pedro( 1893), Jerônimo( 1895 ), João ( 1897) e Luiz ( 1899). Da propriedade da família, Água Santa, adquirida em 1906, aos dias de hoje, são 100 anos de trabalho e auxílio mútuo entre familiares, que os transformaram nos maiores produtores de açúcar e álcool do estado de São Paulo, com destaque para as grandes usinas Da Barra, São Martinho, São João, Iracemápolis, Santa Cruz, Costa Pinto e o novo grupo Cosan.

 

Autora: MARGARIDA CINTRA GORDINHO é cientista social formada pela Universidade de São Paulo. Trabalhou, a partir de 2000 no Comunidade Solidária e entre 2002 e 2008 no Comunitas, como diretora de Comunicação. É sócia e conselheira do Artesanato Solidário, da Capacitação Solidária, do Museu da Imagem e do Som e do Paço das Artes. Fundou e dirige a Editora Marca D’Água desde 1986, com 40 títulos publicados.

 

Fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=84

Luiz Ometto: O Legado

de GORDINHO, Margarida Cintra

Ano: 2005

Nº de Páginas: 119 pp.

Editora: Marca D’Água

 

A família Ometto e suas unidades industriais são os maiores produtores de açúcar e álcool do Brasil. Dentre os seus membros, é de ser destacada a figura de Luiz Ometto, sétimo filho do patriarca Antonio Ometto. Juntamente com seus irmãos Constante, Carolina, José, Pedro, Jerônimo e João e com muito trabalho, constituíram o núcleo inicial desse grupo bem sucedido. Atualmente a Luiz Ometto Participações tem, na região,a gestão executiva da Usina Santa Cruz, localizada em Américo Brasiliense-SP, e a presidência do Conselho de Administração da Usina São Martinho, situada em Pradópolis-SP. A obra relata a saga do empresário Luiz Ometto e do dedicado chefe de família.

 

Autora: MARGARIDA CINTRA GORDINHO é cientista social formada pela Universidade de São Paulo. Trabalhou, a partir de 2000 no Comunidade Solidária e entre 2002 e 2008 no Comunitas, como diretora de Comunicação. É sócia e conselheira do Artesanato Solidário, da Capacitação Solidária, do Museu da Imagem e do Som e do Paço das Artes. Fundou e dirige a Editora Marca D’Água desde 1986, com 40 títulos publicados.

 

Fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=84

Dona Veridiana - A Trajetória De Uma Dinastia Paulista

de D´ÁVILA, Luiz Felipe

Ano: 2004

Nº de Páginas: 471 pp.

Editora: Ed. A Girafa

 

O obra anota o momento histórico, político, social e econômico em que viveram Veridiana Prado e seus filhos Antonio, Martinico, Caio, Eduardo, Albertina, Ana Blandina e Anésia, bem como seu genro Elias Pacheco Chaves, os quais desempenharam papel preponderante na vida da capital e desta parte do interior de São Paulo. Dentre outras atividades de destaque do mundo empresarial, formaram as fazendas São Martinho( que deu origem a Pradópolis e Barrinha) e Guatapará. Martinico, Antonio e Elias fundaram a Cia. Paulista de Estrada de Ferro e Vias Fluviais( navegação do Rio Mogi). Formaram igualmente a Fazenda Santa Veridiana, em Santa Cruz das Palmeiras, a Eletro Metalúrgica, em Ribeirão Preto, a travessia do Rio Grande, em Colômbia.Depois de separada, ela adquiriu o terreno onde veio a construir seu palacete, em estilo europeu francês, com material totalmente importado, ocupando uma grande área, desde a antiga Rua de Santa Cecília (atual Rua Dona Veridiana) até a atual Avenida Angélica, com divisa entre a avenida Higienópolis e a atual Rua Jaguaribe. A propriedade, com belos jardins, pomar e um campo de futebol, recebeu o nome de Chácara Vila Maria.De educação refinada e muito culta, calcada nos moldes culturais europeus, Veridiana promovia em sua chácara encontros de intelectuais, artistas, políticos e cientistas, sediando reuniões sociais e culturais que impulsionaram debates políticos e literários. Também patrocinava exposições de arte, companhias-teatrais e eventos esportivos, moda que copiara da Europa - como as corridas de bicicleta e o futebol.O palacete ainda existe na avenida Higienópolis, no bairro de Higienópolis, tendo tido a maior parte de sua área loteada, formando o prolongamento do bairro de Higienópolis.Autor: LUIZ FELIPE D’AVILA nasceu em São Paulo em 1963. Formado em Ciências pol[itica, foi editorialista dos jornais Gazeta Mercanti e O Estado de São Paulo. Em 1996 criou a Editora D’Avila, responsável pela publica;ao das revistas República e Bravo, entre outras. Foi diretor superintendente da Editora Abril. Como escritor, estreou em 1990 com a publicação do livro Brasil, Uma Democracia Em Perigo. Em 1993, publicou As Constituições Brasileiras e, em 1995, o Crepúsculo de Uma Era.

 

Fonte: http://www.plataformaverri.com.br/index.php?bib=1&local=book&letter=P&idCity=84

As duas publicações abaixo estão em alta definição, basta clicar na imagem e automaticamente será redirecionado para o GOOGLE DRIVE para poder ver todas as páginas.

PRADÓPOLIS UM MODELO A SEGUIR DE 1980 COM 24 PÁGINAS

PRADÓPOLIS HOJE DE 1988 COM 36 PÁGINAS

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