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Júlio Macozzi

 

Os antecedentes históricos de Pradópolis se confundem no espaço e no tempo com a implantação da lavoura cafeeira, na região da Alta Mogiana.

Por volta de 1865, o capitão Gabriel Diniz Junqueira chega à região e inicia a formação da fazenda Santa Maria, com quatorze mil alqueires de café. Os primitivos habitantes do lugar eram os índios Jés, dos Tapuias, Caiapós. Em 1873, com a morte do Capitão Gabriel Junqueira, sua viúva vendeu a Fazenda Santa Maria ao Rodrigo Pereira Barreto, que mudou o nome para Fazenda El Dourado.

Em 1889, passou para as mãos da família Antônio da Silva Prado, cria-se então a Fazenda São Martinho.

Em 1905, São Martinho já possuía 3,5 milhões de pés de café, sendo considerada a segunda maior Fazenda de Café do mundo, só suplantada pela Fazenda Dumont, com 5 milhões de pés. Também em 1905, por determinação do Coronel Henrique Ribeiro, gerente da Fazenda São Martinho, o engenheiro italiano Júlio Macozzi, executa o traçado de uma vila, em terras da fazenda.

Nascia Pradópolis.

Para incentivar o crescimento da vila, também foi traçado um loteamento agrícola, o Capão Grande, bem próximo do local.

Pradópolis, com o primitivo nome de Vila Nova, foi criado, em 1905, pela Companhia Agrícola Fazenda São Martinho, em cujas terras então se localizava.

O engenheiro Julio Macozzi, a pedido do Coronel Henrique Ribeiro, gerente da Companhia, fez o traçado e o loteamento Agrícola Capão Grande, próximo à Vila, destinado a promover seu crescimento.

A primeira casa construída pertenceu a Cesar Giovannetti, primeiro morador do núcleo. Por muitos anos serviu de sede da Câmara e Prefeitura Municipal. Foi demolida, atualmente no seu lugar existe o Belisko.

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